sexta-feira, 5 de maio de 2017

A questão da guarda dos filhos

Um casal viver sob o mesmo teto não é fácil, são muitos fatores que podem levar à uma boa convivência e outros que podem simplesmente destruí-la.

Sem entrar em maiores detalhes sobre a convivência do casal, sei como é difícil, mas infelizmente a situação quando envolve crianças é ainda pior.

Muitos casais acabam convivendo em total desarmonia só por terem medo de perder a convivência das crianças no caso de uma separação. Uma parte (ou ambas) acaba cedendo sua vida, sua liberdade, sua felicidade para não encarar um divórcio e, por questões de guarde e visitação, perder a oportunidade de criarem os filhos. Outra situação muito comum é também quando as pessoas jogam com os filhos, fazendo com que virem moeda de troca ou mesmo chantageando a outra parte, nesse caso a situação fica ainda pior.

Vamos esclarecer uma coisa antes de mais nada: qualquer um dos membros do casal tem o direito de ter acesso, participar da educação e conviver com seus filhos. Isso é lei, não tem como fugir disso, a não ser em situações extremas como violência doméstica por exemplo.

Claro que em um divórcio consensual as coisas tendem a ser mais simples, mas mesmo em uma situação de total rompimento de qualquer vínculo ou relação do casal em que o mesmo chega a um divórcio litigioso, a lei deverá ser cumprida e os pais poderão conviver com seus filhos.

Proibir que um pai ou uma mãe tenha acesso aos seus filhos, alienação parental ou mesmo perturbação de uma visita, são ilícitos graves e por conta disso existem medidas específicas para essas situações, a justiça não tolera excessos de nenhuma das partes e, caso isso ocorra, vale procurar um advogado ou a defensoria para resolver a situação.


A família é a célula mãe de uma sociedade e o Estado criou diversos meios de protegê-la, mesmo quando ocorre uma ruptura, a lei deve ser observada.