sábado, 29 de novembro de 2008

Ontem falei de Paul, hoje de George

No dia 29 de novembro de 2001 morria, de câncer, George Harrison. Não poderia deixar de tocar nesse ponto, pois como falei ontem mesmo que Paul McCartney deve vir ao Brasil, achei que deveria comentar.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Paul McCartney no Brasil


Quando ainda nem gostava de música, já gostava dos Beatles. Acabo de ver aqui na internet que Sir Paul virá ao Brasil em 2009 para tocar algumas canções. Não posso perder dessa vez, pois em 1990 Paul esteve no Brasil e eu, já fã dos Beatles, com meus 11 anos, não fui sei lá por qual motivo (lembro que dois amigos meus da mesma idade foram com a tia, poderia ter ido) e me arrependo até hoje. Vamos esperar mais notícias.

Segue o link da matéria do Globo on-line de hoje: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/11/27/show_confira_as_atracoes_internacionais_que_vem_por_ai-586579752.asp

sábado, 15 de novembro de 2008

17 anos depois...


O tempo, todos sabemos, é injusto. A cada segundo, minuto, hora, estamos mais velhos e essa é minha visão, um pouco pessimista é claro, mas a minha visão.
Existem momentos na vida que nos fazem sentir mais jovens, mais revigorados e como ainda podemos ter grandes surpresas nessa passagem efêmera por esse mundo, mas outros momentos nos fazem sentir, digamos, um pouco desatualizados e, logicamente, tendo noção que embora tudo possa acontecer a cada minuto que está por vir, os que passaram foram bem rápidos. A foto que postei é uma que passa esse sentimento, ainda me lembro bem da minha reação ao ouvir pela primeira vez a voz rouca e melancólica de Kurt Cobain, ainda lembro quando ele se matou e ainda lembro da capa desse disco e desse bebê ambicioso que está na foto. Depois de 17 anos, Spencer Elden recria a capa do CD do Nirvana, Nevermind, ele tem 17 anos e eu estou 17 anos mais velho. Passa rápido gente, não percam tempo com bobagens, vivam suas vidas da melhor forma possível.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Moral

Segundo o dicionário Houaiss:

moral s.f 1 Conjunto de regras de conduta desejáveis num grupo social 2 ensinamento que se tira de uma obra, fábula etc. s.m 3 estado de espírito; ânimo] ≠ desânimo adj.2g. 4 relativo à moral ≠ imoral.


Onde anda sua moral? O que pode limitar suas atitudes? Até onde você iria em busca de seus objetivos? Essas são perguntas importantes na sociedade de hoje, ambiente onde a moral se encontra apenas nas definições deterministas dos dicionários e não mais na filosofia de discussões Aristotélicas e Kantianas. Onde anda nossa moral? Por que tantos homens outrora de bem se tornam esses seres tão desprezíveis? Difícil responder. Poderíamos jogar a culpa no individualismo, na deterioração da família, na forma como a sociedade perdeu seus valores solidários, mas é maior, a moral que paira sobre toda a gente, que é de foro íntimo e que trazemos conosco está sumindo a ponto de respeitarmos somente o que é imposto, o que está na lei. Devemos olhar mais para dentro de nós pois estamos mudando, cada vez mais ruins, menos civilizados e precisando pensar mais no outro buscando um “conjunto de regras de conduta desejáveis num grupo social”.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Barack Hussein Obama

Com o discurso da derrota McCain oficializou a vitória de Obama, os americanos ficam sabendo quem é seu novo presidente quando o derrotado dá seu último suspiro, realmente, o sistema eleitoral americano está longe de uma nação de primeiro mundo, mas funcionou, temos agora o primeiro negro a presidir a nação mais poderosa do mundo.
Torci para Obama, apesar de ter feito previsões a favor de McCain, sempre achei que seria melhor para imagem da nação mais observada do mundo. Ontem disse que no fundo somos todos americanos, quis dizer que tudo que acontece por lá tem reflexo mundial e a crise mostra isso, portanto, comemorem (ou não) temos um novo presidente.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Tipicamente Americanos


Não sou americano, não um americano do norte, mas como todo brasileiro, como todo cidadão do mundo, tenho uma opinião sobre o império. Não cabe aqui entrar nos pormenores de minhas convicções, mas em época de eleição, quando os americanos escolhem “nosso” novo governante, acho interessante abrir espaço para falar de política americana, já que isso interfere, e muito, em nossas vidas.
Nasci em 1978 e não tenho muito o que falar sobre a ditadura do ponto de vista da minha participação pessoal, peguei o final, lembro vagamente do Presidente Figueiredo com seu cavalo, da forma como isso era televisionado, da ordem imposta, das aulas de E.M.C (Educação Moral e Cívica). Poderia reclamar desta época, mas de uma forma ou de outra, deixando de lado a melancolia, foram os anos mais legais da minha vida. Passei minha infância entre Figueiredo e Sarney, sinceramente, tudo era indiferente para mim, afinal, estava muito mais preocupado com meus brinquedos e minhas brincadeiras.
Quando cresci tomei ciência daquele momento sombrio de nossa história e fui de encontro aquilo, amaldiçoei a Guerra Fria, entendi melhor os pólos mundiais de poder, me aterrorizei e disse para mim: salve a liberdade! Li Marx, ouvi Chico, adotei um partido e me situei, ideologicamente, como um sujeito de esquerda. Mais tarde percebi que as atrocidades e autoritarismos das ditaduras de direita tinham suas versões no mundo comunista e desencanei, não tenho mais ideologias, no fundo o poder vai corromper qualquer bom homem e acredito que somente com muito diálogo, muitas votações e ouvindo as várias instituições sociais, equilibramos as coisas. Penso no bem comum, na boa convivência e em como podemos ter mais emprego, melhor saúde e menos violência; tenho minhas convicções, meus argumentos e me posiciono, logicamente, ao lado da democracia.
Sou um democrata, não me percebo hoje tão ligado a esquerdas ou direitas, mas ainda acho que o poder que uma pessoa tem de mudar a opinião de várias é a melhor forma de governo.
Ainda como um sujeito de esquerda criei uma certa aversão aos E.U.A, coisa de garoto eu sei, mas isso veio comigo. Hoje entendo melhor tudo isso e acho normal, tenho certeza que as nações subjugadas à Roma, obviamente, deveriam odiá-la. Somos do terceiro mundo, isso é fato, e por mais que nós brasileiros tenhamos uma necessidade enorme de sermos reconhecidos, somos periféricos. O meridiano Greenwich não passa aqui (para citar a critica serena e severa de Isabel Allende) e o mundo não se preocupa tanto conosco, mas logo ali em cima a América se faz mais vista, se coloca mais em evidência e isso se deve à competência com que a Nação Americana se estruturou.
Hoje, parafraseando Caetano, todos os homens do mundo vão olhar naquela direção, e espero eu, com um sonho democrata em seus corações. Sempre achei que Obama não ganharia e comentei diversas vezes isso nesse blog; os americanos são pragmáticos e um negro na presidência eu jamais imaginei, até mesmo uma mulher branca seria mais plausível, mas vejo que os primos do norte estão amadurecendo e percebendo que mais uma burrada republicana poderia levar o país ao declínio e um democrata, ainda que negro, é a melhor saída. Se Obama vencer, vários anos de um racismo truculento e sem sentido terão uma resposta à altura, afinal, um negro sendo o homem mais poderoso do mundo abre muitas portas e traz muitos debates à luz, estou aqui debaixo torcendo por ele.
Nesse 4 de novembro os americanos vão eleger o chefe de estado mais importante do mundo e, sendo negro ou branco, o mundo vai querer saber onde isso vai dar, afinal, de uma forma ou de outra, todos nós somos americanos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Trailer de Anjos e Demônios