quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Começando a gravar um podcast (primeiros passos)

Ontem comecei, eu e alguns amigos, um projeto interessante: resolvemos começar a gravar um podcast nosso. Sou fã dessa mídia, escuto o tempo todo e resolvi lançar a ideia em um grupo multidisciplinar de amigos de infância que tenho no whatsapp.

Não temos um nome, não sabemos como vai ser, ainda não definimos os temas... Mas produzir algo com pessoas próximas, nem que seja para registrar, para nós mesmos, nossas opiniões sobre os mais diversos assuntos é algo bem interessante.
Estou ansioso para que a “coisa” comece a tomar forma e, realmente, só mesmo a internet para nos permitir isso.

Ontem tivemos a primeira reunião e depois de um longo papo on-line, acertamos algumas coisas e estipulamos alguns mecanismos de gravação. Baixamos alguns softwares, testamos, conversamos e agora dou ainda mais valor aos podcasts que ouço, a quem interessar possa, é muito difícil produzir algo interessante para as pessoas escutarem.


Desafio lançado, vamos em frente. Continuarei postando sobre nossa evolução.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

A sociedade está doente 2

Ontem um pai de família matou sua esposa e arremessou seus dois filhos pela janela em um condomínio de classe média alta na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O surto que acometeu aquele pai de família é algo aterrorizante e sua atitude foi absurda, no entanto, quem somos nós para julgá-lo? A loucura é algo inimputável, não tem julgamento, não tem parâmetro, não tem sentido. Só nos resta, realmente, lamentar. Quando temos integras nossas faculdades mentais é muito difícil compreender.

A triste história, porém, traz algo para se pensar. A loucura daquele pai de família teve uma origem que deve ser criticada, mas a crítica não deve ser direcionada a ele, uma vítima, mas à sociedade em que vivemos. Cada dia estamos mais presos a este estereótipo de sucesso, de dinheiro, de fama, de corpo, de perfeição. Somos humanos, falhos, nos frustramos e nos frustraremos por toda a nossa vida. Hoje, cada dia mais, a felicidade deixa de estar relacionada ao romantismo, ao belo, para se transformar em algo material. Corremos todos os dias atrás de um objetivo inalcançável e no fim do dia percebemos que estamos dando para trás, deixando de lado o que realmente interessa, ficando cada dia mais próximos do que temos do que aquilo que somos.

Muito triste tudo isso.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A sociedade está doente

Outro dia eu passei diante de uma clínica de oncologia que estava para ser inaugurada. Passei na frente do estabelecimento bem cedo e pela noite, quando saia do trabalho, passei mais uma vez e estava acontecendo um coquetel de inauguração onde pessoas bêbadas e felizes dançavam em uma pista de dança improvisada no hall de entrada da clínica.


Realmente a saúde virou algo tão lucrativo que deve estar valendo a pena, mas é de muito mau gosto celebrar a abertura de uma clínica de tratamento de câncer. Claro que qualquer conquista deve ser comemorada, até por famílias que terão mais uma opção de tratamento, mas um comes e bebes dançante é estranho.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Saudades de Stranger Things

Certa vez alguém me disse que quando passamos por momentos ruins é bom lembrarmos de momentos bons. Talvez por isso busquemos voltar para a casa dos pais, compremos revistas em quadrinhos ou DVDs de filmes antigos. Quando nos conectamos a um passado gostoso e nostálgico acabamos por reviver sensações que há muito tempo não sentíamos e isso, claro, é maravilhoso.

Em uma passagem do filme Conta Comigo, a expressão máxima dessa alegria nostálgica é exposta quando o personagem diz, mais ou menos, que nunca fará amigos como fez aos 12 anos... Isso é verdade, podemos encontrar até amigos melhores, mas não como aqueles.


Estou nostálgico hoje, talvez por estar passando por momentos não muito agradáveis na minha vida, mas também por lembrar (já virou uma lembrança nostálgica) da série Stranger Things da Netflix. Estou com tanta saudade que voltarei à ela, verei cada capítulo como se estivesse lá, naquelas frias manhãs da década de 80 quando não tínhamos celulares, computadores modernosos ou mesmo preocupações. Minha infância querida, com aquelas bicicletas, com walktalks, com aventuras, mistérios, Goonies, E.Ts, Steven Spielberg e, claro, meus amigos... Que saudade eu tenho dos meus amigos.