domingo, 22 de fevereiro de 2009

Bloco do eu, mulher e filho

Eu respeito os foliões, aquelas figuras que, por sua participação em carnavais, como pessoas efetivamente atuantes nessa época do ano, se transformam em verdadeiros protagonistas na maior festa de nosso País. Por que os admiro? Bem, sou um trabalhador, um profissional atuante que, inclusive, está partindo para um novo negócio. Além disso eu tenho filho, estudo e ainda tenho que pagar contas. Isso explica até o fato de, em um domingo de carnaval, eu ficar em casa. Isso mesmo, os foliões que me desculpem, mas meu bloco esse ano vai ser em uma tranquila casa no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, capital do samba. Se eu gosto de carnaval? Sim! Muito! Como cultura brasileira e longe, bem no lugar dele, com os foliões, bambas e, por que não? Os saudosos malandros. Sinto saudade desses caras, saudade desse tempo que eu nem vivi, eles ainda habitam nosso subconsciente e dão, de certa forma, um "Q" de melancolia ao meu carnaval. Mas como diria Chico: "o malandro pra valer não espalha, aposentou a navalha, tem mulher e filho e coisa e tal. Salve Chico! Viva ao carnaval! Em breve o ano vai começar.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Trailer de Anjos & Demônios

Agora sim!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

God save the King

Minha família, pela parte de meu pai, é de descendência espanhola. Certa vez fui fazer um curso de imersão na língua espanhola em Madrid e, como bom primo pobre e distante, procurei pelo brasão de minha família. Fui até uma lojinha própria (isso mesmo, na Espanha existem lojas que só fazem brasões de famílias) e depois de contar ao simpático vendedor que aqui no Brasil também existem alguns “Velascos”, adquiri minha lembrança e, chegando ao Brasil, emoldurei e a deixei na parede da sala.
Os brasões eram como marcas, marcas que serviam para representar determinadas famílias ou reinos que existiram antes e depois da idade média. Eles eram levados a sério e a família que chegasse a ter títulos de nobreza, se daria ao luxo de ter seu brasão. Acho que isso deve ter se popularizado e toda e qualquer família começou a fazer o seu, afinal, não acredito que tivemos tantos nobres, tantos reinos quanto temos de brasões. Temos brasões dos “Pereiras”, dos “Nogueiras”, dos “Albuquerques”, dos “Silvas”, dos “Rodrigues” e até, vejam bem, dos “Velascos”, que a meu ver, nem tiveram tantos descendentes como os “Silvas” por exemplo. Durante anos aquele brasão figurou, soberano, na parede da minha sala, mas até o momento não passava de uma bela pintura feita em papel de seda, algo que jamais pensei ter valia, mas as coisas mudaram. Abaixo da “marca” dos “Velascos”, escrito em espanhol arcaico, vem a seguinte frase: “Provou da nobreza e das armas”. Sim amigos, os “Velascos”, em determinada época, foram nobres, talvez senhores feudais, cheios de posses, algo comum em uma época onde feudos, vassalos, fidalgos, reis e rainhas faziam parte da estrutura social. Até ai, nada, afinal o Brasil era uma república, mas como bem disse… ERA. Partindo do princípio que no Brasil temos verdadeiros senhores feudais que dominam terras no longínquo nordeste, um monarca soberano que tudo pode e tudo faz, nobres da mais alta estirpe que recebem as maiores regalias e, vejam bem, até um castelo de dar inveja às humildes construções do Vele do Loire, eu, na qualidade de descendente da nobreza, vou pleitear minhas terras ou privilégios perante o reino (União) do Brasil, tendo certeza que a coroa (Dilma) vai se sensibilizar com a injustiça que venho sofrendo em nosso “Estado Feudal”.

Termino aqui meu manifesto, a nobreza não pode mais ser tratada dessa forma, encaminharei ao Desembargo do Paço (alguma repartição jurídica) minhas reclamações e espero que sejam tomadas as devidas providências.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Volta às aulas

“Assim foi, assim sempre será”. Lastimável saber que trotes ainda são praticados em universidades públicas e privadas do país. Já fui adolescente, sei que é uma fase complicada onde hormônios falam mais alto e a personalidade é muito mais ligada ao grupo do que à própria pessoa. A violência nesse tipo de manifestação já é bem conhecida, mas será que culpa disso é dos jovens? Dos pais? Das escolas? Das faculdades? Não sei, mas que as autoridades deveriam se posicionar quanto a isso, não resta dúvidas.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Foto do dia

Foto de Annie Leibovitz para a 'Vanity Fair'.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

"Pepinácio"

Um chefe de governo (ou seria de estado?) famoso por soltar as suas, soltou mais uma: “Barack Obama está com um pepinaço nas mãos”. Cuidado presidente, nessa terra onde se plantando tudo dá, poderemos ter uma boa safra de pepinos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O conselheiro também come

Ok! Vamos falar mal dos médicos que somem do plantão, vamos ajudar o prefeito a falar mal deles, mas antes, vamos lembrar ao prefeito que “os conselheiros também comem” e se os médicos não aparecem é porque não recebem. O Rio não aguenta mais bravatas, quer uma solução.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Tudo em ordem

Agora é oficial: Sarney preside o Senado e Temer, a Câmara. Dessa forma o PMDB comanda o Congresso. Lula começa sua despedida esse ano, agora faltam dois anos para o fim de seu governo, momento de cumprir as promessas e de preparar o terreno para as eleições. Nada melhor do que velhos amigos ocupando cargos tão importantes, evita problemas.