As perguntas acima podem parecer tolas e até absurdas, mas na sociedade de hoje a importância do dinheiro é tão grande que não adianta fugirmos delas.
Hoje, em nossa sociedade de consumo, a regra é julgarmos, a regra é nos preocuparmos muito mais com o que as pessoas têm do que aquilo que elas são.
Podem parecer piegas as questões, mas precisamos ser críticos nessa análise de nós mesmos e não podemos ser hipócritas. Veja bem, se virmos um sujeito bem alinhado, de terno e gravata, entrando em um carro popular, automaticamente nosso cérebro faz a leitura de que aquele cara é mal sucedido. Essa questão é mais forte do que nós e vários exemplos podem comprovar isso. Imaginem só, uma mulher na faixa dos seus 35 anos almoça em um determinado restaurante e ao final ela paga sua conta com um cartão de uma loja de departamentos popular ou com um cartão de um banco popular... Imediatamente pensamos: está comendo aqui para aparecer. O preconceito social é claro e o pior é que nem controlamos essas sensações, elas estão arraigadas em nós.
Quantos amores não se rompem por causa do dinheiro, quantas amizades e parentes não se distanciam, quantas pessoas não morrem por causa da condição social.
Vivemos em uma sociedade capitalista extremamente consumista. Aqui a lógica capitalista de ostentar vigora nos meios sociais infantis, aldultos e na terceira idade: somos avaliados pelo nosso potencial de consumo.
Nesse momento em nossa sociedade a aparência superou a essência e isso é preocupante.