Estudar hoje em dia, para mim, é quase como um trabalho. Meu dia começa sete da manhã e termina onze da noite, eu dedico em média oito horas desse dia para leitura e estudo. Como um esportista, que se prepara gradativamente até chegar à sua forma física, eu fui, paulatinamente, desenvolvendo esse meu ritmo de estudos. Por conta desse meu novo ofício venho frequentando bibliotecas, algo que aconselho às pessoas que querem realmente estudar, pois nossa casa, nossa geladeira, nossos celulares e tudo mais que o conforto do lar nos oferecer, são obstáculos consideráveis para o bom desenvolvimento de leituras.
Nessas minhas excursões (ou imersões) nas bibliotecas do Rio de Janeiro algo vem me incomodando e faço aqui meu apelo para aqueles navegantes que esbarram, vez por outra, nas postagens que coloco nesse blog: amigos, a biblioteca deve ser respeitada e encarada como um lugar de estudo, silêncio e paz. Por favor, não conversem em qualquer volume de voz, não deixem seus celulares ligados, não levem comida, jamais gritem ou deem gargalhadas. É feio, demonstra total falta de educação e de intimidade com os livros e estudos. Vamos respeitar aqueles que querem ler na tranquilidade e harmonia desse ambiente tão antigo e respeitável. Vou dar essa dica para a Glorinha Kalil.