quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Voltei

Estava de férias e por conta disso fiquei um pouco afastado do mundo virtual, coisa de quem vive nesse mundo o ano todo e resolve dar um descanso para os olhos e para a mente. Minhas férias foram produtivas, estive no Chile e voltei com boas novas que devo relatar quando as fotos da viagem saírem da máquina digital, além disso, consegui ler todos os livros que comprei e reencontrei pessoas que exercem cargos importantes na minha vida pessoal. Durante as férias filosofei um pouco sobre a vida (coisas do ócio) e em uns de meus devaneios com meu amigo Daniel fiz um cálculo simples e bem significante (ele é engenheiro e cálculo é com ele mesmo), pensamos: se um indivíduo começa a trabalhar com 20 anos e se aposenta como manda o figurino aos 65 anos, temos ai 45 anos de trabalho e dedicação profissional, pelo fato de toda essa devoção nos deixar um pouco cansados temos também o direito de tirar em cada um desses 45 anos um mês de férias. Geralmente o brasileiro (quando consegue) tira esse um mês de férias todos os anos, sendo assim, ele tem exatamente 45 meses de férias em toda sua vida profissional, o que dá mais ou menos 3 anos e 8 meses. Se formos generosos e esquecermos de pensar em todos os descontos sofridos em nossas férias onde concertamos o carro, vamos ao médico, visitamos o gerente de banco e o contador (aquelas coisas chatas que não temos tempo de fazer ao logo do ano). Podemos concluir que nesses 45 anos de vida profissional uns 3 anos de férias é um resultado bem razoável, sendo assim, o que toda essa filosofia barata nos leva a crer? Que isso tudo de nada importa, pois sempre foi assim e assim sempre será, mas fica um conselho: não venda suas férias, elas valem mais do que você imagina.